O paraíso para os amantes de futebol é o estádio,
modernamente falando, a arena de seu clube, time de sua região ou qualquer
batalha onde 22 jogadores irão duelar. Mas atrás do espetáculo, do gol de
cobertura, do drible belíssimo e toque de bola, deve existir muita organização e
respeito com o telespectador, neste sábado,
dia 16 de março, vivenciei um dos momentos mais desanimadores junto a um clube
ou um espetáculo.
Começamos tudo na semana, onde via internet, não havia ingressos
para estudantes, sendo assim, abdiquei meu direito e comprei valor normal,
imprimi o voucher como indicado e me encaminhei para a arena com o intuito de
somente retirar meu ingresso, mas o que se viu foi algo totalmente diferente.
Cheguei a uma fila onde fique por 40 minutos, após uns 10 minutos de bola rolando,
resolvi sair da fila e andar ate os balcões de atendimento para verificar o que
estava acontecendo, e pasmem... Pasmem... O que vi...
Pessoas com deficiências
físicas, aguardando por mais de uma hora na fila, com um sorrisão no rosto, mas
tendo que ser consoladas pelos parentes informando que iriam sim conseguir
entrar, e não foi somente um caso.
Empregados de uma
empresa de segurança, com um uniforme azul, liberavam a entrada sobre pagamento
de uma taxa, e não foi uma vez. Torcedores pagavam para este segurança que
liberava o portão para a entrada.
Após um longo tempo, em meio ao primeiro tempo, recebo a informação
que liberariam entrada com o voucher e sem ingresso, mas para isso tive que
correr longo trajeto para não perder mais do jogo, e quem não pode correr? Simplesmente
perdeu o primeiro tempo...
Uma vergonha sem tamanhos, estamos vivendo um mundo de
publicidade, onde imagem possui um valor tamanho, mas o futebol brasileiro está
se queimando, se acabando aos poucos, em Novo Hamburgo e Caxias torcedores também
perderam minutos de jogos e ganharam estresse com compra do ingresso.
Novas medidas foram adotadas hoje por Grêmio e OAS, acredito que ainda não irá resolver, mas com o tempo tudo deve se acertar...